NotíciasINSS

Ansiedade garante isenção do auxílio-doença no INSS? Lista é atualizada; fique por dentro

INSS atualiza lista de doenças que garantem isenção de carência no auxílio-doença. Veja quais condições mentais agora dão direito ao benefício.

No final de 2023, o Ministério da Saúde fez uma atualização importante na lista de doenças que garantem isenção de carência para o Benefício por Incapacidade Temporária, antigo auxílio-doença. Essa mudança chama a atenção para um tema cada vez mais relevante: a saúde mental.

Agora, transtornos como ansiedade e síndrome de burnout foram incluídos na Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT), o que significa que essas condições podem isentar o trabalhador do tempo mínimo de contribuição exigido para acessar o benefício.

O INSS já possuía uma lista de doenças graves que garantiam essa isenção de carência, mas a inclusão de transtornos mentais foi um passo crucial para reconhecer o impacto que o ambiente de trabalho pode ter na saúde psicológica dos trabalhadores.

Auxílio-doença do INSS.
Atualização no INSS inclui doenças mentais na isenção de carência do auxílio-doença. Confira como isso afeta os trabalhadores e seus direitos. (Foto: Jeane de Oliveira / procredito360.com.br).

Doenças mentais e isenção de carência no INSS

Com a atualização da lista, trabalhadores que desenvolvem doenças mentais relacionadas ao trabalho agora têm o mesmo direito à isenção de carência que aqueles que sofrem de doenças físicas.

Isso significa que, ao desenvolver um transtorno mental causado ou agravado pelo ambiente de trabalho, o beneficiário pode receber o auxílio-doença sem precisar cumprir o número mínimo de 12 contribuições ao INSS.

Entre as doenças mentais incluídas na lista estão:

  • Síndrome de Burnout;
  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Tentativa de suicídio.

Esse reconhecimento permite que trabalhadores acometidos por essas condições não apenas tenham acesso mais rápido ao benefício, mas também assegura 12 meses de estabilidade no emprego após o retorno do afastamento.

Na prática, isso significa que, após o período de licença médica, o trabalhador não poderá ser demitido sem justa causa durante um ano, o que oferece uma proteção adicional em um momento de vulnerabilidade.

Veja também:

Como funciona a isenção de carência no INSS?

Normalmente, para que o trabalhador tenha direito ao auxílio-doença, é necessário cumprir um período mínimo de 12 meses de contribuição ao INSS.

No entanto, existem exceções para casos de doenças graves ou relacionadas ao trabalho, em que a carência não é exigida.

A isenção de carência é uma forma de garantir que o trabalhador, mesmo com poucas contribuições, possa ter acesso ao benefício em casos de incapacidade temporária causada por doenças sérias.

Com a atualização da lista, as doenças mentais passam a ter o mesmo tratamento que condições físicas, como tuberculose, hanseníase e câncer.

Se o trabalhador comprovar, por meio de perícia médica, que está incapacitado devido a uma dessas doenças, ele poderá receber o Benefício por Incapacidade Temporária sem precisar esperar o cumprimento da carência.

Quais são as doenças que garantem isenção de carência?

Além das doenças mentais recentemente incluídas, o INSS já isentava trabalhadores da carência em casos de doenças graves, como:

  • Tuberculose ativa;
  • Hanseníase;
  • Alienação mental;
  • Neoplasia maligna (câncer);
  • Cegueira;
  • Paralisia irreversível e incapacitante;
  • Cardiopatia grave;
  • Doença de Parkinson;
  • Espondiloartrose anquilosante;
  • Nefropatia grave.

Veja também: Cartão de crédito SEM anuidade; confira as melhores opções

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo